Ao invés de voto, sorteio. Este é o objeto do estudo de especialistas. Voltar às raízes da democracia na Grécia antiga quando os representates do povo eram escolhidos sorteando ao acaso entre os cidadãos comuns.
O artigo foi publicada no Zócalo, uma plataforma colaborativa de jornalismo da Universidade do Arizona, que fornece conteúdo para mais de 240 jornais ao redor do mundo.
A tese é simples: John Adamns, fundador da democracia norte-americana, dizia que o legistativo deveria ser uma “miniatura” da sociedade, em todos os seus seguimentos e minorias. Só que por conta da escravidão, do impedimento das mulheres participar da vida política, do preconceito contra minorias… esse tal modelo reduzido do povo nunca chega ao ideal. Com o sorteio proporcional entre todos os espectros sociais, a representatividade estareia conquistada.
Será uma solução para o espetáculo que assistimos ontem? Nove horas de rostos de políticos que nunca sonhamos que são os nossos legítimos representantes em Brasília?
Depois da longa sessão dominical de votos, assistimos no sofá um dia que entrou para a história: os políticos trabalhando e nós em casa.

Um meme encontrou a solução para encurtar as próximas decisões na Câmara: transformar brasília em um cenário do Silvio Santos.
Reprodução Twitter @robledogomes
Ouça minha coluna na CBN sobre a vitória do impeachment na Câmara e o modelo de sorteio democrático.
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